O Governador Rafael Fonteles (PT) apresenta uma grandiosa diferença entre os seus antecessores e alguns outros líderes da política piauiense. Nenhum membro próximo de sua família é candidato a cargo eletivo. O próprio pai, Nazareno Fonteles, que exerceu os mandatos de deputado estadual e federal afastou-se da política partidária com a eleição vitoriosa do filho para Chefe do Poder Executivo do Estado. A esposa é Secretária de Estado, mas não exerce cargo eletivo. E o sogro, embora política em Picos, também retirou-se da política e cuida de suas empresas privadas. Portanto, Rafael introduziu uma fortíssima mudança na histórica e viciada política partidária piauiense de sempre eleger filho, esposa, genro, sobrinho etc., com vários membros do mesmo núcleo familiar exercendo cargo eletivo no Estado. E isso fará uma grande diferença na sua reeleição vitoriosa no evento de 2026. Aliás, hoje já se denota este benéfico registro favorável à liderança de Rafael Fonteles.

Alguém poderá colocar a situação do deputado Severo Eulálio, filho, presidente da Assembleia Legislativa e atual governador em exercício. O seu avô e o seu pai foram políticos antes de Rafael Fonteles ser Governador e a investidura de Severo, como Chefe do Executivo do Piauí, foi uma consequência da arrumação política-administrativa da Assembleia e o Estado e até porque o Vice-governador constitucionalmente eleito Themístocles Filho (MDB) está em férias. Além disso, Severo e Themístocles são filiados do MDB antes de Rafael ser Governador do Estado. E ninguém adivinhou que Rafael seria Governador do Estado no futuro.

Queiram ou não os adversários do Governador Rafael, este já fez uma mudança enorme na política do Piauí, além de continuar com uma gestão política-administrativa inovadora e resolutiva, favorecendo os piauienses com novos rumos, criando emprego e renda e sem prejudicar aqueles que trabalham pelas mudanças dos índices políticos, sociais, econômicos e culturais que favorecem a todos o Estado indistintamente.

Os piauienses, pelas pesquisas, aprovam não somente o Governador, mas também a sua gestão, o que mostram a satisfação da sociedade com o que está sendo construído no Estado pelo Governador e a sua equipe.

Do ex-governador Mão Santa até a eleição de Rafael Fonteles nenhum antecessor, que postulou a reeleição, deixou de ser vitorioso e como Rafael vai perder sua reeleição? Não vislumbro este registro. Acho que o atual Chefe do Poder Executivo tem amplas condições políticas de ser reeleito e derrotar o seu oponente. Como fizeram Mão Santa e Wellington Dias.

E as oposições ainda não apresentaram o seu candidato. E por que o Senador Ciro Nogueira não postula as eleições de Governador já que entende que Rafael não será reeleito? Chegou a hora do Senador reafirmar o seu prestígio no Piauí, impondo uma derrota em Rafael, mas prefere lançar no pódio, Margarete Coelho e/ou Joel Silva.

Então, se infere, que as oposições não estão assim tão fortes, como se comenta no mundo oposicionista.

Magno Pires é membro da Academia Piauiense de Letras-APL, advogado da União (aposentado), Ex-Secretário de Administração do Piauí e ex-presidente da Fundação CEPRO, professor, jornalista e ex-advogado da Cia. Antárctica Paulista (hoje AMBEV) por 32 anos consecutivos, Diretor-geral do Instituto de Saneamento Básico do Estado do Piauí.