Após a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o rombo financeiro de R$ 3 bilhões da Prefeitura de Teresina, o vereador Dudu (PT) comentou sobre a decisão que contou com a assinatura de 13 parlamentares.

"A gente ouviu o prefeito ao longo dos últimos dias sempre alardear que tem um rombo, primeiro era de R$ 1 bilhão, agora de R$ 3 bilhões. Ao longo dos dias, muitos líderes vindo a mando da Prefeitura vinham para esta casa, aqui para a Tribuna, alegar que a Prefeitura estava quebrada pela gestão anterior e apontar aqui vários partidos e pessoas. O que a CPI quer agora? Ajudar o prefeito Silvio Mendes", comentou o vereador.

Ainda segundo Dudu, com a CPI, órgãos como os ministérios públicos estadual e federal podem ser acionados para colaborar com a investigação, além do Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Contas da União, OAB, Conselho Regional de Contabilidade, para que seja mostrado à sociedade, de onde vem o déficit.

O vereador destacou que 13 vereadores assinaram a CPI e espera que os demais possam aderir também e sugere uma interdição das secretarias de Finanças, Planejamento e Administração.

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"Da bancada do PT, os sete assinaram, com mais outros vereadores, 13 já assinaram. E eu espero que o restante assinem também. Porque nós vamos trazer à luz as informações que a gente quer. Eu eu quero participar da comissão também da CPI, e propor que a gente vá lá para dentro da Prefeitura, interdite a Secretaria de Finanças, Planejamento e Administração, para que não haja remanejamento de orçamento, para que não haja mais também contratação emergencial de nenhum tipo de serviço, até que a gente mostre os números para o povo", destacou o vereador.

Líder do prefeito na Câmara, o vereador Bruno Vilarinho (PRD),  afirmou que está à disposição para dialogar e levar os órgãos da prefeitura à comissão para contribuir com a investigação.

"A gente respeita muito a fala de todos os colegas aqui na Casa. Uma comissão parlamentar de inquérito é para investigar. Como o Dudu falou na fala dele, a comissão parlamentar de inquérito tem poder de polícia. Então eles vão fazer essa investigação, buscar esses pontos onde foram errados, o que aconteceu realmente, o que se pode apontar de sugestão para a cidade de Teresina e a gente aqui como líder do prefeito vai sim buscar esse diálogo entre essa comissão que está para ser instaurada aqui na Casa, ela foi apenas lida hoje. A gente tem que saber quem são os membros que vão participar dessa comissão. No momento que se montarem os membros, eu como líder do prefeito vou estar lá à disposição para que eu possa dialogar, para que eu possa estar levando eles até os órgãos da prefeitura que possam contribuir com essa comissão parlamentar de inquéritos", destacou Bruno Vilarinho.